Soja

O Paraná é o segundo maior produtor de soja do país. Para este ano, a expectativa de produção da safra é de 21 milhões de toneladas. Porém, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), até o final do mês de setembro o plantio ainda não havia chegado nem na metade da área prevista.

"A gente teria que ter aos menos 60% da área plantada. Nesse momento, [estamos] com 44%. De fato, houve um atraso, entretanto, ainda dentro da janela que permite o plantio da soja no estado do Paraná", informa o analista do Departamento de Economia Rural (Deral), Edmar Gervásio.

Parte da soja foi semeada há cerca de três semanas, durante a estiagem. Porém, com a temporada das chuvas, a outra parte só está sendo plantada agora. Apesar do imprevisto, por enquanto, para os especialistas, ainda é cedo para dizer que o atraso no plantio tenha gerado algum problema na produção de soja.

Preocupação adiada

Na propriedade do agricultou César Varaschini, na Região Metropolitana de Maringá, o trabalho foi intenso durante a última semana. Os três tratores começavam a funcionar no início da manhã e só paravam quando o sol ia embora. O objetivo: conseguir concluir o plantio de soja nos 130 hectares.

Assim como César, em Sarandi, cidade próxima, o produtor rural Leonardo Frazin o ritmo dos tratores foi intenso. Isso porque o produtor rural sabe que quanto mais tempo demorar para concluir o plantio de soja, maior o risco de faturar menos com o milho, no ano que vem. "O milho mais tarde, você perde muito potencial, faz investimento igual, de um bom e o seu lucro fica pequeno", comentou Frazin.

Conforme explica o engenheiro agrônomo Claudemir Aparecido Simões Rodrigues: “Para cada dia que atrasa o plantio da soja nesse momento, eu vou ter um atraso lá na próxima safra - que é a safra de inverno, no milho safrinha. E esse atraso no milho safrinha pode me trazer o problema de sofrer com geadas no próximo ano”.

Entretanto, há uma certa preocupação em relação a safrinha de milho de 2023.
 
O Paraná é o segundo maior produtor de soja do país. Para este ano, a expectativa de produção da safra é de 21 milhões de toneladas. Porém, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), até o final do mês de setembro o plantio ainda não havia chegado nem na metade da área prevista.
 
"A gente teria que ter aos menos 60% da área plantada. Nesse momento, [estamos] com 44%. De fato, houve um atraso, entretanto, ainda dentro da janela que permite o plantio da soja no estado do Paraná", informa o analista do Departamento de Economia Rural (Deral), Edmar Gervásio.
 
Parte da soja foi semeada há cerca de três semanas, durante a estiagem. Porém, com a temporada das chuvas, a outra parte só está sendo plantada agora. Apesar do imprevisto, por enquanto, para os especialistas, ainda é cedo para dizer que o atraso no plantio tenha gerado algum problema na produção de soja.
 
Preocupação adiada
 
Na propriedade do agricultou César Varaschini, na Região Metropolitana de Maringá, o trabalho foi intenso durante a última semana. Os três tratores começavam a funcionar no início da manhã e só paravam quando o sol ia embora. O objetivo: conseguir concluir o plantio de soja nos 130 hectares.
 
Assim como César, em Sarandi, cidade próxima, o produtor rural Leonardo Frazin o ritmo dos tratores foi intenso. Isso porque o produtor rural sabe que quanto mais tempo demorar para concluir o plantio de soja, maior o risco de faturar menos com o milho, no ano que vem. "O milho mais tarde, você perde muito potencial, faz investimento igual, de um bom e o seu lucro fica pequeno", comentou Frazin.
 
Conforme explica o engenheiro agrônomo Claudemir Aparecido Simões Rodrigues: “Para cada dia que atrasa o plantio da soja nesse momento, eu vou ter um atraso lá na próxima safra - que é a safra de inverno, no milho safrinha. E esse atraso no milho safrinha pode me trazer o problema de sofrer com geadas no próximo ano”.
 

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